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Uma musiquinha, pro'cês!

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregarE repartir
Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar
Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar
Fofa! Depois vejam o vídeo dessa música, que ele canta com Ana Cañas. No You tube.

Ela é demais!


Minha paixão por Fernanda Young é de longa data! Desde os tempo da primeira formação do Saia Justa. As discussões pra lá de calorosas e sempre polêmicas entre, Rita Lee, Fernanda Young, Mônica waldvoguel e Marisa Orth, que diga-se de passagem, eram bem melhores do que as atuais! Só quem se salva pra mim, é a Márcia Tiburi e Beth Lago. Conforme minha admiração foi crescendo, fui procurar informações sobre os livros dela. Já conhecia a série "Os Normais", já a conhecia no programa e comecei a ler trechos dos livros dela em sites.

Meu primeiro livro dela foi Carta para alguém bem perto, presente de minha amiga Nandy. Depois de um tempo comprei Vergonha dos pés e por último e recente, Tudo que você não soube.

Pois então, vou compartilhar com vocês alguns trechos de livros dela, que nutrem essa minha admiração por Fernanda Young. Enjoy it!


“Tem vontade de subir em cima daquele corpo e dizer " ei, devolve. Devolve o amor que tinha aqui. Que preenchia essas lacunas no meu peito, deixando tudo menos frouxo em mim. Devolve a liga, o ponto que faz do bolo um bolo, o nó da lã de tricô. Me salva.” Em Aritmética

"Mulheres são assim depressivas. Pois transformam simples vontades em necessidades vitais e, diante de uma transitória impossibilidade, distorcem as sensações até torná-las insuportáveis. Uma espécie de TPM zodiacal, algo meio físico, meio metafísico, energético, quem sabe, bioquímico, com certeza, que lhes ataca as idéias, enlouquecendo-as. E, por uns segundos, ela pensa em se jogar na frente de uma Kombi que está vindo."
Em Carta para alguém bem perto

"Amor, paixão, ódio, nada consegue provar se há diferença entre eles. De igual, para começar o efeito de mudança sobre si mesmo e, meu rapaz, mudar não é coisa para qualquer um. Por isso tem tanta gente que não ama, nem é amado. São os que não aguentam levantar a tampa que os protege do incerto, e mudar. Pois a paixão é incerta, não aceitando o estabelecido. O amor, pior, engana, garantindo que poderá ser estável e infinito. E o ódio, rapaz, esse é sempre eterno. Portanto, quem é que não ama, não se apaixona, não odeia? Os covardes? Com certeza. Os covardes, entretanto sábios. Naquele conceito de sabedoria que mata você de velho. E morrer de velho, convenhamos, é a coisa mais humilhante do mundo." João Dias, avô de Mariana. Em Aritmética



“Mas quando for a hora de ir emborasei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola,mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.(Nem vou deixar -mesmo querendo- nenhuma fotografia. Só o frio, os planetas, as ninfetas e toda a minha poesia.)” em Dores do amor romântico

"E como "é desconcertante rever um grande amor" . Você olha p/ ele e não sabe onde foi parar aquilo tudo que deveria estar eternamente ali. Onde vai parar o sempre quando sempre acaba? Claro "que seja eterno enquanto dure", e então não é eterno, pois a eternidade é infinita e finito é o amor, não é isso?" em Efeito Urano


“ (...)Com cabelos longos, um rosto pequeno e bem-feito, que não causaria nenhuma estranheza se não fossem os olhos. Esses, sim, estranhos e belos. Os olhos de Ana são o termômetro de seu rosto. Neles, ficam públicos seus sentimentos. Se olhassem profundamente para seus olhos, poderiam mesmo enxergar o que ela está pensando. Mas nem é preciso tanto. Para disfarçar a força dos olhos, o rosto de Ana já informa, a quem o contempla, aquilo que ela sente. Se não está gostando, é impossível esconder. Da mesma maneira anuncia sua alegria. “ em Vergonha dos pés



“parei de fumar não por causa dos meus pais, mas porque acho um "cocô sonoro" voz de fumante velho. “ em Tudo que você não soube


E se quiserem mais: http://www.pensador.info/autor/Fernanda_Young/
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